Foto de Christopher Pike
Segundo informações diretas do Green Climate Fund, a COP deste ano terminou de forma dramática com um acordo entre as nações para a “transição” dos combustíveis fósseis, após duas semanas de intensas negociações. Embora não chegue a uma “eliminação progressiva” do carvão, petróleo e gás, o acordo é o primeiro para a COP depois de anos de discussão e ajuda a manter o objetivo do Acordo de Paris de 1,5ºC dentro do alcance. Também foram feitos acordos sobre compromissos para triplicar a capacidade de energia renovável e duplicar a eficiência energética até 2030.
Demonstrando progresso na adaptação e no financiamento, alguns países fizeram promessas ao Fundo de Perdas e Danos, enquanto outros comprometeram novas promessas totalizando 3,5 mil milhões de dólares para a segunda reposição do o Fundo Verde para o Clima (GCF). Além disso, centenas de países aprovaram novas declarações para proteger a saúde das pessoas e apoiar a segurança alimentar face às alterações climáticas.
Apesar dos progressos, é necessário fazer mais trabalho, especialmente para as pessoas que estão na linha da frente da crise climática. Olhando para o futuro, todos os olhares estarão voltados para o Azerbaijão, que foi anunciado como anfitrião oficial da COP29, de 11 a 22 de Novembro do próximo ano. O financiamento é um facilitador essencial da ação climática. Sendo o maior fundo climático multilateral do mundo, o GCF desempenhou um papel fundamental na COP28.
Durante as duas semanas em Dubai, o GCF teve mais de 500 compromissos, participando de fóruns, eventos temáticos, reuniões com países, contribuidores e partes interessadas, e trilhas de negociação. Esses compromissos demonstram o compromisso do GCF com a agenda climática global, refletindo a escala e a urgência do desafio climático.