Theofrida Muginga explica: “Venho de uma origem onde dependemos do cultivo da agricultura. Neste contexto, observa-se que muitos agricultores ficam para trás quando se trata de tecnologia. Uma das tecnologias que estamos usando é o CHATGPT, e sei que a maioria dos agricultores não tem conhecimento ou talvez não esteja interessada, mas podemos fazer grande uso dessas tecnologias de inteligência artificial.”
O diferencial do ‘Mkulima GPT’ reside em seu compromisso com as línguas locais e na visão de expandir os serviços para mais línguas africanas. Para garantir acessibilidade, o ‘Mkulima GPT’ já estabeleceu presença online por meio de um site dedicado e de um número de telefone WhatsApp. Os agricultores podem fazer perguntas sobre diversos tópicos, abrangendo desde preparação agrícola até gestão de doenças do milho e procedimentos pós-colheita.
Theofrida Muginga comenta sobre os desafios enfrentados durante o desenvolvimento: “Esperamos que vários agricultores utilizem esta tecnologia, e estamos considerando a possibilidade de incluir o Kinyarwanda no CHATGPT. Enquanto desenvolvíamos o aplicativo, interagimos com os agricultores, e uma das doenças nas culturas foi a [doença da cabeça obscena]. A [doença da cabeça obscena] continua a se espalhar devido às práticas inadequadas, mas o aplicativo reforça constantemente as boas práticas para prevenir a doença.”
Atualmente em fase de testes, o projeto está recebendo feedback dos usuários e planeja seu lançamento para dezembro. Especialistas em agricultura e IA estão contribuindo para aprimorar suas capacidades antes de chegar aos pequenos agricultores, marcando um passo significativo na modernização da agricultura em Ruanda.