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Ruanda receberá fundos pioneiros destinados a ampliar o acesso a cuidados e educação de qualidade na primeira infância por meio de um financiamento baseado em resultados, onde os implementadores são pagos somente após a verificação independente dos resultados alcançados.
O modelo de financiamento baseado em resultados, projetado para expandir o acesso à educação infantil de qualidade, foi criado para incentivar a inovação e ser economicamente vantajoso para os doadores. Dois novos fundos inovadores serão estabelecidos em Ruanda e Serra Leoa com o objetivo de melhorar a educação infantil, com o financiamento dos doadores vinculado ao alcance de resultados específicos.
O modelo é desenhado para promover a inovação e ser eficiente em termos de custos para os doadores, uma vantagem crucial considerando a escassez de financiamento na educação global e a deterioração do aprendizado após a pandemia.
Os programas terão um custo de 15 milhões de dólares cada um ao longo de quatro anos, conforme relatado por Sophie Edwards para o Devex, com 10% do financiamento fornecido pelos governos locais e o restante pela Fundação LEGO e outros investidores.
“Precisamos tentar algo novo porque, embora a COVID-19 possa ter terminado, suas repercussões ainda são sentidas, agravadas pela crítica situação do financiamento da educação e pelas crescentes crises de saúde mental entre os jovens”, afirma Amel Karboul, CEO do Fundo de Resultados Educacionais para a África e o Oriente Médio.
“We have to try something different because while COVID-19 may be over, the repercussions are still being felt and this is compounded by the dire situation in education financing and also the growing mental health crises among young people.” – Amel Karboul
Os cuidados e a educação na primeira infância são frequentemente negligenciados por doadores e governos, especialmente em países de baixa e média renda. Apesar das evidências de que programas voltados para as primeiras idades melhoram o desempenho futuro, apenas 60% das crianças em idade pré-escolar estão matriculadas em todo o mundo, número que cai para 1 em cada 5 em países de baixa renda, com padrões de qualidade frequentemente inconsistentes.